quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

RUAS MORTAS


Ruas mortas, noites nuas
De sereias a cantar
Suas vozes qual faluas
Meu sono vem abraçar
É então de círios cerrados
Que vejo pratas, ouros,
Diamantes lapidados
Em quilha de tentação…
Só tu me faltas,
Seguro corrimão
Orvalho de lírios molhados,
Bordados… por fadas mãos.
Corro petrificada num grito
Ao teu encontro bendito.
Em vagas vãs de ilusão
Tranco a porta do meu barco…
Em soluços acordados,
Desperto meus sentidos
Tão frágeis, tão perdidos…
Abro a escotilha do meu sonho
Escancaro essa paixão que brilha
Na Sombra da parede onde
Pendurada está a foto de tanto amar
Qual relíquia, velha ruína
Aspirando nascer pó mágico encanto…
Em verde e florida colina
No entardecer da alvorada
Quando as lágrimas do mar,
Constroem um trilho.
Secreto caminho para a duna porão
Do meu navio de amar
Solto as amarras, levanto âncora
Da noite que se levanta,
Ao nascer-cair do dia
Onde eu timoneira, no horizonte
Continuo a navegar sem destino!!!


By: Dinah Raphaellus

3 comentários:

xistosa, josé torres disse...

O tempo voa ... não passa.

Tenho vindo aqui, mas só hoje é que vi que há
"Ruas mortas"

Num caminhar perdido, sem destino e ao desatino do tempo.

Tenho que voltar e vou fazê-lo, pelo menos para dar Vida ás Ruas.

Já sabe que sou um pouco destabilizador e levo tudo na brincadeira.
Não se admire, ou mande-me passear para outras ruas ...

Até já!

xistosa, josé torres disse...

Hoje voltei para "roubar".

Se não me autorizar, já é tarde.

Sou um abusador.

Sei que 1º devia ter pedido.

Mas agora é tarde.

São quase 3 e meia da manhã e é uma boa hora para assaltos.

Chame a polícia ... eu já fui!

Judô e Poesia disse...

Apreciei o poema. Beijos, Domingos, Minas Gerais, Brasil.