segunda-feira, 27 de agosto de 2007

DREAM



Deep of the night
Where a dream of rain fell on me
And in every single drop
Were a colourful angel
Smiling a piece of sea.
A silent melody
Could be guess;
All peacefully toned
As a choir in a mass
Then I catch them.
Like a child pick shells
Nears the sea.
I treasured them
On my heart,
Where they wrapped
With love my soul.
I feel so wonderful trapped
I just want to stay there
Where is my world, my home,
my dream, my fairly
happiness fold.
Where I swim in heaven,
with angels in such
colourful world!


by: Dinah Raphaellus

domingo, 12 de agosto de 2007

ANJOS





Lua cheia
Noites mortas,
De crisãntemos a cantar.
De medo fecham-se portas,
So eu teimo em comtemplar.
É então que os anjos
Vestidos de lindas formas e cores
Descem dos Céus com seus banjos
Oferecem-me um hino de flores.
Fico tão maravilhada,
Da simbiose perfeita,
Que já não temo nada.
Abro então os meus sentidos
E testemunho algo nunca visto:
Da noite feita dia,
Dos crisãntemos prosa
Da lua melodia,
Do medo mariposa.
Tudo isto numa noite de luar,
Onde o meu sonho foi rosa,
O meu desejo amar,
O segredo milagre,
A diferenca acreditar!
By: Dinah Raphaellus

sábado, 11 de agosto de 2007




O Sol se cobre


de tardes mansas.


Meus olhos cerrados,


se enchem de luz.


minha alma sem membros,


fios ou cordoes,


corre pelos montes;


Em busca de fresca liberdade,


Enquanto eu sozinha e nua,


Caminho entre multidoes!!!



by: Dinah Raphaellus

AFRICA




Nasci de alma preta,

Como o ébano da desgraça.

E por a querer marfinizar;

Ela brinca e é roxa.


E sem fraquejar

Num passe de mágica,

teima e ei-la:

Negra deusa de África

Mostrando-me que é negra

Por devoção.

Voando em liberdade,

Sem lutar ou escravizar

E que meus versos a libertam

Mesmo construidos

numa epopeia de ilusão

transformando a poesia

nessa armadilha

que é... a solidão!



By: Dinah Raphaellus

PARI ESTA DOR




Pari esta dor este tormento

Dor do mundo, lamento de mim.

E foi durante a gravidez

Que eu senti,

O sonho de um incenso

Um amor grande, imenso

Um pedaco de ti!

De ti sim Angola chaga das chagas

Para a qual nao chegam só palavras

Para as feridas tratar

De ti sim terra bonita

Sentimento que grita

Na minha alma ao exalar.

Ao exalar o teu nome

Que num vazio odre

Choras a fome dos teus filhos

E deixas escapar pardos olhos

de cegos brilhos,

provocados pela fartura da fome.

Em suas ossadas imensas,

Casta dor condensas,

Numa novena vã de proteger tuas crias.

Pari, pari no cheiro da tua terra quente

Este sonho de ajuda ausente.

E é numa oracão que peço

Deixem-nas descansar.

Pobres almas condenadas,

Grandes conquistadores de martírios.

Deixai-as descansar

Num vale de lirios a tão procurada

Paz e liberdade deixai-as abraçar!!!



by: Dinah Raphaellus