sexta-feira, 29 de junho de 2007

DIMENSĂO






Sou eco do nada
D’um abismo que não existe
Sou tudo e nada
Semente apaixonada e triste
Muito longe do teu saber
Pedra lapidada
Que em bruto seria teu querer
E é numa exótica flor
que não possuis, o meu lamento;
de querer-me
erva daninha do vento,
condenada a viver.
No espelho do tempo
contemplo meu corpo.
Energia onde bordo,
este rio de lágrimas,
que vestirei quando perecer.
Ao mar confiarei:
-Que lindo é meu estro,
Liberto de morrer!!!

Dinah Raphaellus

terça-feira, 19 de junho de 2007

Plantei nas margens

dos meus olhos

desejos de te ver.

Velejei na tua alma

com o intuito

de me encontrar,

encontro-te a ti.

Quanto a mim

continuo- me

a procurar.

by: dinah raphaellus

Plantei nas margens

dos meus olhos

desejos de te ver.

Velejei na tua alma

com o intuito

de me encontrar,

encontro-te a ti.

Quanto a mim

continuo- me

a procurar.

by: dinah raphaellus

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Angels

voz angelical




Eu sou essa ninguém

Que tu não sentes nem vês

Extinta primavera,

Onda que se desfez,

Fogo de quimera que o tempo apagou.

Bocejo de sonho que ninguém

Comprou.

Ser que nunca existiu,

Alma que há muito seu corpo

Amortalhou

E para sempre partiu,

Se mudou

terça-feira, 5 de junho de 2007