quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

REQUIEM!






Com lancas de fogo
me esquartejei
De manto veneno
cobri meu corpo
Minha alma
para sempre amortalhei
Minha vida...
expiro num sopro.
Esvaindo se vai
meu alento,
corredor sem tempo
neste mundo temporal
Onde me visto de mudo luto,
sempre atento...
Revolvendo o esquecimento
onde disfarco,
meu ser ja’ morto,
rodopiando no astral.
E uma chuva de lirios brancos,
Caiem sedentos...
afagando meu funeral.


Dinah Raphaellus

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