sábado, 11 de agosto de 2007

AFRICA




Nasci de alma preta,

Como o ébano da desgraça.

E por a querer marfinizar;

Ela brinca e é roxa.


E sem fraquejar

Num passe de mágica,

teima e ei-la:

Negra deusa de África

Mostrando-me que é negra

Por devoção.

Voando em liberdade,

Sem lutar ou escravizar

E que meus versos a libertam

Mesmo construidos

numa epopeia de ilusão

transformando a poesia

nessa armadilha

que é... a solidão!



By: Dinah Raphaellus

Um comentário:

xistosa, josé torres disse...

Podemos pensar sempre num ébano branco.
O pensamento é livre e desenha cá dentro o que queiramos interiorizar!