quarta-feira, 2 de maio de 2007



Aí que saudades de chorar
As lágrimas dos choros
hà muito esquecidos.
Derramados há sombra
nos sulcos dos salgueiros
e olhos no infinito.
onde o serpentear do rio
se alongava no lusco-fusco
dando de beber aos vimeiros.
E eu qual cobra prateada
escondida em seu covil
me escondia no ventre da posia
acompanhada pla solidaõ
bafejada pla má sorte
eu era a própria poluiҫão
filha d’um qualquer Deus , castrado
mutilado, sem perdão
munida da destreza
de ser verdade razão
matar a minha sede de pertencer
transbordando útopia
essa fiel, ilusão
que me dá falsa alegria
arruina meus sentidos e me empresta esta ansia;
de MORRER, moorreeerrrrr...de luto paixao.

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