quinta-feira, 10 de maio de 2007



Perder-me embrigada,
nesse transe opíesco,
de fragancias espirituais.
Em cores de qualquer fresco,
em templos sem vitrais.
Ah como é fervorosa
a oracção que adivinho sem saber.
Comovida ofereço branca rosa,
a um Deus que venero sem conhecer.
Que religião é a minha?
Ah, quem me dera saber.
Beber em calice esse mar vazío.
Colher em cesto de vime
o perfume da razão,
do meu viver.

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