Nos abraços dos
nossos braços,
Pontes de sol
poente ou apenas traços,
Pinturas de luz
de nossos corpos suados,
Mistificados,
dependurados no orvalho da manhã.
Nossos dedos dispersos
segredos,
Cantados à lua e
sussurrados aos arvoredos,
Ao verde fofo e mágico de
castanho-avelã;
Nossos beijos molhados,
arrebitados de tesão
Com sabor sal, hortelã-pimenta;
Nossos sexos embriagados,
libertos, famintos
De céu, mar, luz, luar,
lavanda, pomar,
Labirintos, êxtases sem
fim...
Dinah Raphaellus
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