quarta-feira, 7 de outubro de 2009
AMBIGUIDADE
Desafiavas-me escondido por detras das virgulas
E rias, rias iludido que nas reticencias frivolas
Arranjavas abrigo, um lar amigo para nossas demencias
Ahahahah...como os nossos risos cresciam...
Baloes de primaveras no outono de nossas vidas
Unguentos miraculosos sarando nossas feridas
Nao...nao falo de quimeras, mas sim das longas esperas
Com que perpetuamos os sentidos, reais e vividos
Nas rimas pintamos feras, e moldamos de barro
Muitas prosas, sonetos feitos duetos, laranjais frescos
De perfume indigo...dos sons fizemos esferas,
Bancos de jardins bebendo opios de trigo.
Nas muralhas das odes...lindos arcos arabescos
Arquitetura debruada a linho...
na ambiguidade da poesia...a fragancia de lilas e pinho!!!
Dinah Raphaellus
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4 comentários:
Outro momento de excelente POESIA!
Wow, parabéns!
Bjs
Belíssimo poema, cheio de sensibilidade, encimado por uma foto espectacular.
Vou roubar o poema e foto.
Nem peço autorização, mas vou modificar as cedilhas e acentos que sei não existirem aí.
Cumprimentos e uma boa semana.
PS
Se não poder copiar, agradeço que me diga.
Nem necessito de dizer.
É para colocar com a indicação da autoria.
O "produto" do roubo foi exposto há poucos minutos.
Cumprimentos.
Chegando aqui.
Devagar, devagarinho.
A partir de Namibiano.
Um abraço. Abraços.
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