quarta-feira, 7 de outubro de 2009

AMBIGUIDADE



Desafiavas-me escondido por detras das virgulas


E rias, rias iludido que nas reticencias frivolas


Arranjavas abrigo, um lar amigo para nossas demencias


Ahahahah...como os nossos risos cresciam...


Baloes de primaveras no outono de nossas vidas


Unguentos miraculosos sarando nossas feridas


Nao...nao falo de quimeras, mas sim das longas esperas


Com que perpetuamos os sentidos, reais e vividos


Nas rimas pintamos feras, e moldamos de barro


Muitas prosas, sonetos feitos duetos, laranjais frescos


De perfume indigo...dos sons fizemos esferas,


Bancos de jardins bebendo opios de trigo.


Nas muralhas das odes...lindos arcos arabescos


Arquitetura debruada a linho...


na ambiguidade da poesia...a fragancia de lilas e pinho!!!

Dinah Raphaellus

4 comentários:

NAMIBIANO FERREIRA disse...

Outro momento de excelente POESIA!
Wow, parabéns!
Bjs

xistosa, josé torres disse...

Belíssimo poema, cheio de sensibilidade, encimado por uma foto espectacular.
Vou roubar o poema e foto.
Nem peço autorização, mas vou modificar as cedilhas e acentos que sei não existirem aí.

Cumprimentos e uma boa semana.

PS
Se não poder copiar, agradeço que me diga.
Nem necessito de dizer.
É para colocar com a indicação da autoria.

xistosa, josé torres disse...

O "produto" do roubo foi exposto há poucos minutos.
Cumprimentos.

Moacy Cirne disse...

Chegando aqui.
Devagar, devagarinho.
A partir de Namibiano.
Um abraço. Abraços.