quarta-feira, 24 de junho de 2009

A SEDE DA ROSA







Toda a noite a rosa
Chorou lágrimas de sede.
No quadro mundo
Dum pintor cego.

Toda a noite a rosa
Enxugou seca
Os resíduos d’orvalho
Como quem segue
Um atalho de furor lerdo.
Toda a noite a rosa
Gemeu e rezou,
Virada a Norte
A um Deus Grego.
Toda a noite a rosa
Sorriu e amou...
O pardo luar
Da manhã cedo!!!



Dinah Raphaellus

3 comentários:

NAMIBIANO FERREIRA disse...

Parabéns, Poeta!!! Excelente poema!
Bjs

james emanuel de albuquerque disse...

Lindo.

Um abraço.

*Ca* disse...

Olá adorei seu blog...

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.Clarice Lispector

Espero que tenhas gostado...

Estou seguindo seu blog passa lá no meu e deixe seu comentário será bem vindo. Bejoooo