quarta-feira, 6 de junho de 2007




Eu sou essa ninguém

Que tu não sentes nem vês

Extinta primavera,

Onda que se desfez,

Fogo de quimera que o tempo apagou.

Bocejo de sonho que ninguém

Comprou.

Ser que nunca existiu,

Alma que há muito seu corpo

Amortalhou

E para sempre partiu,

Se mudou

Um comentário:

james emanuel de albuquerque disse...

Terno e triste.
Lindo.

Um abraço.