Ao longe... ouve-se um fado
Que gemendo num lamúrio
Condenado
Desce à Mouraria, atravessa Lisboa
Vestindo capa negra,
Viajando à toa
Amando a guitarra
Dedilhando a Madragoa
Segue cigano sem destino
Sempre com ar triste
No entanto ladino
A quem a todos e ninguém amava
Eis pois o retrato
Do fado errante
Que um dia me bateu à porta
Noite dentro, hora morta
Todo galante o safado
Abri-lhe a porta... entrou,
Para sempre...ficou,
O grande malvado?!!
Dinah Raphaellus
Que gemendo num lamúrio
Condenado
Desce à Mouraria, atravessa Lisboa
Vestindo capa negra,
Viajando à toa
Amando a guitarra
Dedilhando a Madragoa
Segue cigano sem destino
Sempre com ar triste
No entanto ladino
A quem a todos e ninguém amava
Eis pois o retrato
Do fado errante
Que um dia me bateu à porta
Noite dentro, hora morta
Todo galante o safado
Abri-lhe a porta... entrou,
Para sempre...ficou,
O grande malvado?!!
Dinah Raphaellus
Um comentário:
Este poema/fado (excelente fado e poema) merecia ser musicado e cantado por voz mulher de fadista. A Teresa Salgueiro dos Madredeus seria uma bela voz...
Bjs Luv
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