domingo, 7 de outubro de 2007

SONHOS








Sonhos , dunas de areia
Bocejadas pelo vento.
Sonhos, tesouros encontrados,
outros perdidos,
nos jardins do tempo.
E nas estrelícias suspensas
desses sonhos...nascem
beijos d’orvalho,
cobertos por quimeras.
Brotam lilases mantras,
Que desmaiam em palida ironia,
No ventre de outras eras,
Suspiram a salsugem do mar
Onde tu és meu barco,
Eu teu porto d’abrigo
E tudo isto e’ alegre e triste
Tudo isto e’ agridoce
No livre vogar da poesia.
E sente-se no ar o cheiro-sabor,
Do roubar de um beijo
d’agua com sabor a mar...
de Amor!


Dinah Raphaellus




3 comentários:

Sílvia Câmara disse...

Aportei no seu "Sonhos" pela virtual via do Namibiano.
Achei muito bonito "dunas de areia bocejadas pelo vento".
Continue sonhando, Poeta. Parabéns.

NAMIBIANO FERREIRA disse...

No ventre de outras eras,
Suspiram a salsugem do mar
"Onde tu és meu barco,
Eu teu porto d’abrigo
E tudo isto e’ alegre e triste
Tudo isto e’ agridoce
No livre vogar da poesia.
E sente-se no ar o cheiro-sabor,
Do roubar de um beijo
d’agua com sabor a mar...
de Amor!"
Sempre linda e especialmente bela e expressiva a tua poesia...
Serei suspeito... serei o barco? Sim eu quero ser o barco (e sou) que recolhe a vela e se abriga no porto bonanca das angras e enseadas do teu corpo, mar e continente...
Bjs, Teu Namibiano

james emanuel de albuquerque disse...

Lindo.