sexta-feira, 4 de maio de 2007
Vaguear
Vagueio na solidão da floresta
que é a minha alma.
Como musa num poema
desnudo meu corpo, vestido
de malva e pena.
Mato minha sede com gotas
de orvalho e cetim.
É numa cor de rosa que
invento o amor ,
nos braҫos da paixão,
escrevo em prosa uma epopeia,
Que oferto a dor.
E num labirinto, perco-me
para sempre, embalada p’lo mar
adormeҫo no seu ventre.
Nas ondas pinto de mansinho,
O teu nome amar.
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