Quis Deus qu’eu fosse
Essa enrrugada velhinha,
Descoroada rainha,
Vestida de noite manto.
Sem ceptro, castelo,
Apenas pranto.
Quis Ele qu’eu fosse,
Essa que todas as dores
do mundo padece e sente
E que delas guardasse,
Em cálice d’ouro,
Suas lágrimas como presente.
Mas Deus meu que penar,
Tanta dor insana.
Perante tanto choro,
Abro minhas asas,
Só quero voar.
Aconchegar-me no ventre Céu
Vestida de esquecimento,
desressuscitar minh’alma
Voltar para o meu nirvana,
dar de beber a dor, calma
com esse unguento.
De nunca mais voltar.
Essa enrrugada velhinha,
Descoroada rainha,
Vestida de noite manto.
Sem ceptro, castelo,
Apenas pranto.
Quis Ele qu’eu fosse,
Essa que todas as dores
do mundo padece e sente
E que delas guardasse,
Em cálice d’ouro,
Suas lágrimas como presente.
Mas Deus meu que penar,
Tanta dor insana.
Perante tanto choro,
Abro minhas asas,
Só quero voar.
Aconchegar-me no ventre Céu
Vestida de esquecimento,
desressuscitar minh’alma
Voltar para o meu nirvana,
dar de beber a dor, calma
com esse unguento.
De nunca mais voltar.
Um comentário:
A dor da solidão final, foi o que senti ao ler...(viajei)
Belo texto.
Um abraço.
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