domingo, 27 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
PENDENTES DE CRISTAL
Lavados já por lágrimas,
Foram os pendentes de cristal
da vida. Agora, apenas o ébano reluz
Na negrura do tempo,
Cometendo suicidio astral.
E rezando verbenas, choram-se
As penas por tão grande pecado moral.
O mundo? Esse nao se importa
Desde que haja dinheiro e poder
Afinal o que sao fome e gente morta?!
Se nao existem olhos em coracao...
...cego, incapacitado de ver?!....
Dinah Raphaellus
sábado, 19 de setembro de 2009
ANTOLOGIA: "POEMAS VERSOS CRONICAS"
Durante a I Bienal Internacional do Livro de Curitiba (Brasil) que ocorreu no final do mês de Agosto corrente foi lançada a público a antologia “Versos Poemas Crônicas” com a chancela da Editora Abrali dessa mesma cidade brasileira. Participo nesta antologia com cinco poemas de minha autoria. Esta é a minha segunda antologia.
Nela publiquei este poema:
MENSAGEM
Sinto no ar a languidez do tempo,
Em que passas-te e eu não vi.
Sinto no ar a tua ternura,
E no entanto não a compreendi.
Vejo-te p’ra lá das nuvens,
Sem te poder alcanҫar.
Mas vejo-me por entre as algas do mar
Entre as sete cores do arco-íris,
No laranja dourado do sol,
No negérrimo da noite e da morte.
Atravesso o rio com Caronte,
Encontro-te por fim.
Oh raio de luz intensa,
Como é grande o amor por ti.
Este desejo de te encontrar viva.....
Com a tristeza de saber,
Que p’ra sempre te perdi.
Consola-me p’lo menos nos sonhos,
Beija-me como em crianҫa.
Mata-me esta sede
De contigo estar.
Dá-me alento e esperanҫa...
Oh Mãe... Amo-te tanto!
Estarás sempre, sempre comigo!!!
Dinah Raphaellus
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Búzios de seda tecida finamente
Dedilham dedos nas cordas deste velho mundo
Talvez imundo de incoerências
Ou apenas medos, tristezas choradas
Por fada ou bruxa lerda que de tanta lágrima
Chorar lançou praga ao céu,
À noite luar, ao sol estrelas, ao mar.
E infeliz junta seu choro, sua dor
E tremor à minha sina ao meu fado
Orando então uma so’ lamúria
A um deus menor na esperança
Que nos ouça e tocado nos liberte
Da dor e do fado e que a vida nos sorria!
Dinah Raphaellus
TRILOGIA DAS GIESTAS
Giestas são festas com as quais te quero
Lembrar que talvez o que vês hoje
Sejam só reflexos, mistérios do mar!
E o que pensas ver não vês
Imaginas na fantasia do luar!
Nós surdos nas giestas que em festas
Sussurram tempestades no mar
Logo acalmam quando adivinham
O canto do teu ventre, navio resgatado
De um porto por achar!
Ao longe, um doce trinado...
Som compassado e uma sereia a rezar
Nas festas das giestas quando a maresia
Respirava amar...
Dinah Raphaellus
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