Sonhos , dunas de areia
Bocejadas pelo vento.
Sonhos, tesouros encontrados,
outros perdidos,
nos jardins do tempo.
E nas estrelícias suspensas
desses sonhos...nascem
beijos d’orvalho,
cobertos por quimeras.
Brotam lilases mantras,
Que desmaiam em palida ironia,
No ventre de outras eras,
Suspiram a salsugem do mar
Onde tu és meu barco,
Eu teu porto d’abrigo
E tudo isto e’ alegre e triste
Tudo isto e’ agridoce
No livre vogar da poesia.
E sente-se no ar o cheiro-sabor,
Do roubar de um beijo
d’agua com sabor a mar...
de Amor!
Dinah Raphaellus
3 comentários:
Aportei no seu "Sonhos" pela virtual via do Namibiano.
Achei muito bonito "dunas de areia bocejadas pelo vento".
Continue sonhando, Poeta. Parabéns.
No ventre de outras eras,
Suspiram a salsugem do mar
"Onde tu és meu barco,
Eu teu porto d’abrigo
E tudo isto e’ alegre e triste
Tudo isto e’ agridoce
No livre vogar da poesia.
E sente-se no ar o cheiro-sabor,
Do roubar de um beijo
d’agua com sabor a mar...
de Amor!"
Sempre linda e especialmente bela e expressiva a tua poesia...
Serei suspeito... serei o barco? Sim eu quero ser o barco (e sou) que recolhe a vela e se abriga no porto bonanca das angras e enseadas do teu corpo, mar e continente...
Bjs, Teu Namibiano
Lindo.
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