Nasci de alma preta,
Como o ébano da desgraça.
E por a querer marfinizar;
Ela brinca e é roxa.
E sem fraquejar
Num passe de mágica,
teima e ei-la:
Negra deusa de África
Mostrando-me que é negra
Por devoção.
Voando em liberdade,
Sem lutar ou escravizar
E que meus versos a libertam
Mesmo construidos
numa epopeia de ilusão
transformando a poesia
nessa armadilha
que é... a solidão!
By: Dinah Raphaellus
Um comentário:
Podemos pensar sempre num ébano branco.
O pensamento é livre e desenha cá dentro o que queiramos interiorizar!
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